segunda-feira, 23 de junho de 2008

Vamos refletir!


MÃE DESNECESSÁRIA
Editorial da Claudia deste mês (Para refletir)
'A boa mãe é aquela que vai se tornando desnecessária com o passar do tempo.
Varias vezes ouvi de um amigo psicanalista essa frase e ela sempre me soou estranha.
Chegou a hora de reprimir de vez o impulso natural materno de querer colocar a cria embaixo da asa, protegida de todos os erros, tristezas e perigos.
Uma batalha interna hercúlea, confesso.
Quando começo a esmorecer na luta para controlar a super-mãe que todos temos dentro de nós, lembro logo da frase, hoje absolutamente clara.
Se eu fiz o meu trabalho direito, tenho que me tornar desnecessária.
Antes que alguma mãe apressada venha me acusar de desamor, preciso explicar que significa isso.

Ser 'desnecessária' é não deixar que o amor incondicional de mãe, que sempre existirá, provoque vício e dependência dos filhos, como uma droga ao ponto de eles não conseguirem ser autônomos, confiantes e independentes.

Prontos para traçar seu rumo, fazer suas escolhas, superar suas frustações e cometer os próprios erros também.

A cada fase da vida, vamos cortando e refazendo o cordão umbilical, como bem resumiu a psicóloga e educadora Lidia Aratangy no artigo 'maternidade, liberdade, solidariedade'.

A cada nova fase, uma nova perda e um novo ganho, para os dois lados, mãe e filho.

  • Porque o amor é um processo de libertação permanente e esse vinculo não pára de se transformar ao longo da vida.
Até o dia em que os filhos se tornam adultos, constituem a própria família e recomeçam o ciclo. O que eles precisam é ter certeza de que estamos lá, firmes, na concordância ou na divergência, no sucesso ou no fracasso, com o peito aberto para o aconchego, o abraço apertado, o conforto nas horas difíceis.
  • Pai e Mãe - solidários - criam filhos para serem livres. Esse é o maior desafio e a principal missão. Ao aprendermos a ser 'desnecessários', nos transformamos em porto seguro para quando eles decidirem atracar.'

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Noiva Cadaver ;D



DiáLoGO:
- E aí?
- Tudo bem?
- Tudo e você?
- Not bad.
- E o livro, sai quando?
- Que livro?
- Você está escrevendo um livro.
- To?
- Me falaram.
- Ah.
- Sai quando?
- Não sei.
- E o que é? É bom?
- Eu gosto.
- Ta acabando?
- Mais ou menos...to reescrevendo umas partes que não ficaram boas.
- Não ficaram boas por que?
- Ah...o editor não gostou. Achou muito longo e confuso. To tendo que mudar.
- Que chato.
- Não. Tudo bem. Ele tem razão, tinha uns delírios... e o herói morria e voltava, essas coisas.
- Como é o título?
- Bíblia Sagrada.

;)

Muitas tormentas ...
Uns reclamam demais, pessoas se desentendem, circos são armados, crimes são cometidos, verdades, pensamentos e decisões são ditos da maneira mais telefônica rasteira o possível, uns brigam sem saber e sem porquê, se amam, mas não sentem confiança naquilo que não se pode tocar (no subjetivo)
No fim tudo se resolve!

terça-feira, 17 de junho de 2008

domingo, 15 de junho de 2008

Eu não sei escrever!!!

Dizem que...

O que define um homem é a sua retórica!

A forma de como, quando e onde se expressar com maior poder!

Retórica com uma gramática respeitável na qual você consiga transmitir de forma carreta o fato no presente escrito.

Retórica esta, que muitas das vezes, autores sem o menor conhecimento abrilhantaram o mundo com suas severas e sinceras verdades.

Verdades sem pudor, de fato doera, pois é sincera. Palavras pesadas sobrepujadas no ímpeto de martelar por dentro e fazer-se a sacudir o que se chama por Consciência.

Só apenas sei o que nada sei, já dissera um velho feio e barbudo, complementando meu pensar.

E ao ouvir a contundente martelada de um caro amigo verdadeiro, percebendo esta falta de uma retórica que se preze em minhas palavras.

Algo que soou pesado, como uma pedra de chumbo que é lançada ao lago, sem muita água para mexer e rápido para chegar ao fundo e ser esquecida.

Mas no balançar das águas percebi realmente que nada sei sobre o que seja realmente escrever.

Visando esta falta de conhecimento e pé-castricidade de minha mente, determino por hoje em diante, aprender até o fim de minha fálica existência, no ímpeto de poder mostrar algo a todos que possa ter algum valor de conhecimento.

Durante toda a minha vida sempre achara sacal acordar pela manhã, assistir aula, ver pessoas desagradáveis e ter que estudar de fato, pois senão repete-se de ano e todos ficariam a zoar com minha pessoa.

Jamais ganhei prêmio algum, sobre qualquer trabalho que fazia, principalmente nas feiras de ciência, mesmo por quê, sempre gostara de fazer as coisas pela metade e saia uma merda tudo o que eu tentara fazer. Algo na qual, muito tempo depois, tomou-se a consciência do que passara, pois me indagava constantemente sobre o porque de minhas coisas sempre saírem uma merda. Senão se faz com vontade, de praxe que saia uma merda.

Pior coisa que existe é chorar pelo leite derramado, foda-se agora. Quero fazer diferente.

Quero realmente escrever. Colocar tudo o que quero para fora, vontade que se faz no presente momento, pois machuca demais saber as verdades sobre suas limitações. Limitações estas, que precisam ser superadas e esquecidas, fazendo um teor brutal de efeito inverso proporcional.

Peço a ajuda, mendigo, pedinte de forma triste, na tentativa de pedir a todos que me ensinem a escrever, pois é tudo que sei fazer e é tudo o que quero para minha vida.

Senti pouquissimas vezes tal veemência sobre algo que realmente quero para toda a minha latente vida fixada, e essa é uma delas. Não minto o fato que me entristece demais saber que irei ralar pra caralho na tentativa feliz de querer aprender a escrever como os melhores escrevem.

Não consigo pensar em outra coisa ultimamente, é a minha única meta na mente.

Como uma viseira de burro, fazendo-nos focar o ponto de horizonte destinado.

Meu coração tem suas vontades e desejos, tendo satisfação total e libido extra, por estar com uma mulher maravilhosa, e que me completa de tal forma, que as vezes esqueço minhas limitações. Penso nela sempre com felicidade e principalmente com coração e muita das vezes com um teor forte e filho da puta de razão.

Hoje é um dia e tanto para min, pois na noite retrasada, vivi o meu primeiro Dia dos Namorados. Algo sublime para mim, com um pacto selado que não trocaríamos presentes pela atual conjuntura econômica de minha parte. Algo que realmente me faz pensar muito, pois daria o mundo a se ela possível. (snif)

Sei que para dar este mundo a ela, preciso aprender, abstrair e absorver o máximo de conhecimento possível para fazer dinheiro com aquilo que realmente gosto.

É pura hipocrisia dizer que dinheiro não traz felicidade.

No atual século, você abrir a boca para dizer tal asneira? É assinar atestado de loucura, pois para se ler um bom livro, você precisa de dinheiro, para levar a namorada em um bom jantar e uma noite bem caliente, você precisa de dinheiro, para comprar a água, refrigerante, doces e cigarros para satisfazer os gostos de minha mulher, tem que ter dinheiro. Tudo precisa de dinheiro, e existem milhões de idéias em minha cabeça que gostaria de fazer, e preciso de dinheiro. Dinheiro que quero ganhar orgulhosamente sem precisar pisar na cabeça de ninguém, ganhar limpo, pelo meu mérito e honroso trabalho.

Peço a ajuda, mendigo, viro um triste pedinchão se possível, na tentativa de pedir a todos que me ensinem a escrever como os bons escritores da condição demasiada humana, pois é o que quero e isso é tudo para minha vida.

Ajude-me, eu não sei escrever!

*Pé-castricidade ou pé-castro (Designação a pessoa que é norteada pela ausência de conhecimento; pejorativo como o homem de idéias estreitas, comuns e desprovidas de elevação).


Foto de Artur Porto ( www.flickr.com/photos/arthurporto )

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Dia dos Namorados





Não te amo como se fosses rosa de sal, topázio

ou flecha de cravos que propagam o fogo:

te amo como se amam certas coisas obscuras,

secretamente, entre a sombra e a alma.


Te amo como a planta que não floresce e leva

dentro de si, oculta, a luz daquelas flores,

e graças a teu amor vive escuro em meu corpo

o apertado aroma que ascendeu da terra.



Te amo sem saber como, nem quando, nem onde,

te amo diretamente sem problemas nem orgulho:

assim te amo porque não sei amar de outra maneira,



senão assim deste modo em que não sou nem és

tão perto que tua mão sobre meu peito é minha

tão perto que se fecham teus olhos com meu sonho.

[ Neruda - Cem sonetos de amor - Soneto XVII. ]

Eu te amo!

terça-feira, 10 de junho de 2008

BOLSA-FREUD


Inédito. Governo planeja ajudar – com recursos da saúde - desajustados sociais identificados como estorvos em qualquer sociedade ou ambiente de trabalho.

O objetivo do auxílio oficial é minimizar o problema de pessoas que, sem nenhum talento para o oficio, se acreditam predestinadas à carreira política.


Gente que, pensando em acabar com seus dias de solidão e tédio, resolveu fazer do exercício da democracia um combate às carências afetivas permitindo a eclosão da revolta guardada "dentro deste peito".


O patrono espiritual desta iniciativa é o teatrólogo (intelectual?!) Nelson Rodrigues, que dizia para os filhos, nos tumultuados anos 60:


— Vocês conseguem reunir 100 mil na Candelária e o líder (Wladimir Palmeira – n.a.), pendurado num poste de luz, pede para todos se sentar. E nem cadeira havia, apenas o desconforto.


Vocês perderam a melhor oportunidade para iniciar a revolução.

Isso é coisa do passado.

A partir de agora, com a Bolsa-Freud, qualquer brasileiro com sentimento de revolta contra progenitores, reitores, professores, enteadas, fazendeiros, arrozeiros, síndicos (no caso de reunião de condomínio), monumentos históricos (no caso de pichadores de parede) ou apenas vivendo dias e noites vazias, sonhando com uma Albânia colorida


– Agora este cidadão pode ganhar sessões de psicanálise (terapia) gratuitas.
Pesquisas recentes revelaram que, nos últimos 30 anos, quem era de direita, no Brasil, agora está militando na esquerda; e vice-versa.


Este movimento de vira-casaca trouxe instabilidade emocional para muitos cidadãos que não reconhecem mais o seu papel na história e nem na sociedade.


Muitos puristas de outrora agora vivem na promiscuidade.
Se você ainda não entendeu o que aconteceu com a sua ideologia, Freud explica.


As mesmas pesquisas garantem: 80% das pessoas envolvidas em associações de moradores de bairros são carentes emocionalmente.


Quase sempre com vida pessoal insatisfatória, necessitam ocupar seu tempo vazio com discussões (aparentemente) úteis à coletividade, porém intermináveis enquanto procedimento burocrático.
A Bolsa-Freud vai oferecer interlocutores treinados a permitir que o paciente vocifere sem culpa e danos contra a integridade alheia ou mesmo pontifique opiniões sobre o MST – seja contra ou a favor. Como na Bolsa-Ditadura, o cidadão tem que provar que merece o benefício.


Alguns exemplos clássicos de pacientes que se reportam mais a Freud do que a Marx:


George W. Bush (a figura do pai, neste caso, é clássica);


Renan Calheiros (você lembra? com problemas pessoais até o pescoço, ainda queria tocar flauta);


Clodovil (dispensa comentários);


Lula (Freud explica as posturas contraditórias de esquerda e direita)


Rafael Grecca de Macedo (Poucas pessoas se punem com tal cerimônia)


Ronaldo Fenômeno (Ainda em fase oral. É sério candidato ao troféu Divã de Ouro)


100 mil da passeata da Candelária (A revolução fica pra quando?)


Juiz Nicolau, Paulo Maluf, Pita, Severino, Jerominho, Paulinho do Sindicato e outros incógnitos (o objetivo deles é um só: fazer sexo anal com o País)




Rá! :)

segunda-feira, 9 de junho de 2008

MINHA MODESTA CONTRIBUIÇÃO PARA A EMOFOBIA

Eufemismo para Emo:
-Suposto Heteróclito que ainda não chegou na idade de razão, provavelmente jamais chegará. (Thiago Q.)
-Seres coloridos pseudo-depressivos-infelizes-sexualmente não resolvidos!!!!
-Dicipulo de ideologia homossexual hardcore alternativa sentimental
-Punk-cor-de-rosa
-Abominadores-de-pessoas-que-praticam-sexo-com-pessoas-de-sexo-oposto
-Crianças em estado irreversível de acefalia
-Punks no jardim de infancia
-Desprovidos de noções musicais ou intensos alternantes sexuais
;D

sexta-feira, 6 de junho de 2008

HELP!


Fortes tempestades de mal-humor, aborrecimentos e adjacentes !!!


Se a gente realmente, tem o poder de escolher tudo aquilo que queremos para o nosso futuro, pediria para São Pedro, jamais deixar essa porra cair no meu telhado..

Sinto muita falta do vento que me faz propagar..
E que sempre me faz crescer, quando ela quer, é claro!!!