segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Coisas difíceis de dizer quando bêbado!

Coisas que são DIFÍCEIS de dizer quando você está bêbado:
- Indubitavelmente.
- Preliminarmente.
- Proliferação.
- Inconstitucional.

Coisas que são EXTREMAMENTE DIFÍCEIS de dizer quando você esta bêbado:
- Especificidade.
- Transubstanciado.
- Verossimilhança.
- Três tigres.

Coisas que são TOTALMENTE IMPOSSÍVEIS de dizer quando você está bêbado:
- Puta merda que menina feia!!!!
- Chega, já bebi demais.
- Sai fora, você não é o meu tipo…

HÁ!



FONTE: Manual do canalha padrão

Mensagem subliminar!



HÁ!

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Trechos do livro: ERAM UMA VEZ, MORANGOS...

(...)Era uma sexta comum, saíra por aí como quem só quer aproveitar a cerveja gelada e enojar das mesmas caras da cidade provinciana. Buraco dos Ratos era a taverna da qual escolhera para soltar altas gargalhadas enfeitadas pelo forte teor alcoólico. 02h: 26min da matina do dia 7 para o dia 8 - como se o destino proclama-se algo impetuosamente CAPITAL vindo do sete para ficar ETERNO como o oito deitado. Eu sou este moço que está perto do balcão de blazer preto surrado, blusa branca por dentro extra grossa para o frio não congelar meu pescoço quando sair daqui, e uma calça jeans cinza, meus óculos tortos e com grau baixo para minha vista cansada, meu cabelo normal, igual de todos os homens. Com a cerveja ao lado encima do balcão, um copo na mão esquerda e um laboratório completo para cuspir veneno, sinto algo escorrer no canto da boca, pego um lenço vermelho que está no bolso da frente no peito esquerdo, limpo o canto da boca e coloco-o de volta, lembro-me do passado e vejo a criança me puxar levemente pela calça, olhando-me para abaixo a vejo, subitamente ignoro, olhando para o nada a frente novamente, me ateio no pensamento, percebendo o quanto me faz falta aquele ópio de cores vivas, intensas, que um dia já pintara meus melhores quadros. Hoje só me sobra os pulsos, o pincel e minhas cores mortas, todos se foram para a falsa terra de Nazaré, que ao tempo dado já deve ter se desgastado, sobrando a mim somente as obras feitas, obras maravilhosas, desgastantes, mas maravilhosa, obra digna de um artista apenas. Sinto um leve puxão na minha calça, simplesmente ignoro-me com mais um gole de cerveja. Ponho a mão direita no bolso do blazer, puxo um cigarro de tarja – céu. Acendo-o sempre com certo charme, daqueles tipos de vilão – da – noite - filho – da – puta – petulantemente - depravado, que conjectura sempre gostar de finais felizes, mas não gosta, porque a desgraça tem muito mais paladar quando misturada a outros sabores, porque só existe glória naquilo que é superado e – ou derrotado pela suas mãos. Não é Sade, não é Thanatos, e sim Eros em seu magnífico primor – idéia que atravessa as várias possibilidades de manifestação de energia dando sentido a uma gama variada de acontecimentos (seja ele bom ou ruim) promovidos pelas forças de atração da matéria inanimadas (ser humano) até aqueles dependentes de sentimentos humanos gregários como o amor, a sexualidade, o carinho, a solidariedade; porque o ponto altivo de qualquer coisa torna-se tão óbvio, exato e demasiado, que é necessário descer um pouco ou bastante? Por uma necessidade inata de sempre estar em movimento. Existem pessoas que preferem roer unha, puxar os pequenos fios da sobrancelha, ranger dentes ou ficar balançando a perna freneticamente num compasso desconhecido de uma sinfonia que está querendo sentir, mas não sabe nem como tocá-la e muito menos ouvi-la, porque jamais sabe o que quer. Sempre ansiando alguma coisa, mas nunca sabe o que espera. Eu? Prefiro viver, não espero, vou atrás, procuro em todos os cantos sabendo o que quero. Satisfações e insatisfações e nada mais, só viver. Não gosto da simplicidade, para mim, tudo tem que ter o encanto do complexo e incompreensível, sobrevir muitas das vezes nos passos falsos da satisfação barata e rápida, e no final tudo fica só o vazio do pleno mesmo sabendo que o vazio de tudo tem sua plenitude por ter o seu valor a que muito lhe é parecido conosco, o nada. E é esta plenitude que nos atemoriza. Nós mesmos. O solo. É um mal de todo romântico nesta terra cair nestes delitos - acreditar demais, acreditando de menos em si muitas das vezes. Mas, como o “todo sempre” existe a sua salva exceção, há uma pequena coisa que difere a razão e o sentimento de um romântico, pois o amor do romântico por si irá oportunizar sempre uma chance de renovar-se perante o fogo que não arde, que dói, mas não se sente.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Dia do Publicitário

Que a propaganda é a alma do negócio, isso todo mundo já sabe. Hoje em dia, a propaganda não é mais considerada despesa e sim investimento. Campanhas publicitárias são o canal direto de comunicação entre o produto e o consumidor. Para que a propaganda atinja a excelência, o publicitário deve fazer uma ampla pesquisa sobre o tipo de consumidor que compraria o produto para melhor direcionar a campanha. E em se tratando de produto, entenda-se serviços, empresas e até mesmo pessoas.O publicitário constrói a imagem do artigo e depois disso, cria anúncios para toda espécie de mídia – impressa e eletrônica - , folhetos e banners, ações de merchandising e compra espaço na mídia. Para tantas ações simultâneas, é imprescindível que, além de conhecimento teórico, o publicitário tenha muita criatividade.

Prova da criatividade dos anúncios, é o anúncio “Gordo/Magro”, criado pela F/Nazca S&S em 2002 para a joalheria Natan. O anúncio ganhou diversos prêmios internacionais, incluindo um Leão de Bronze em Cannes e uma medalha de prata no Clio Awards.

Elogiando a veracidade e ironia do anúncio. F/Nazca, parabéns!

Publicitários, obrigado!

Fonte: UFGNet, CEDI, Soleis, Manual do Canalha Padrão

O cortejo

Era à tarde, meu cigarro estava no início e o café borbulhava de tão quente, naquela hora em que o sol esfriou, dando a falsa impressão de que estamos em um clima favorável, favorável o cacete! Dormi mal, acordei mal, acordei com alguém ausente, minha barriga doeu pra querer comer alguma coisa, mesmo não tendo fome, favorável é roubar a arma desse policial - montado em sua moto que se aproxima no canto da esquina, como quem quer parar o trânsito – e dar um tiro na própria cara por tanta vergonha e desprezo por si só.
Peraí! Ele parou o trânsito. Parou a moto e descansou o pé esquerdo ao chão para sustentar-se na moto. Um barulho ensurdecedor de uma buzina de caminhão ecoa no ar como quem proclama algo extremamente forte. É um caminhão do bombeiro – daqueles que todo garoto sonha estar em cima de um, como naquelas fantasias de apagar o fogo da vizinha, salvar vidas e blá - e uma fileira imensa de carros logo atrás dele, que atravessava na esquina acima e vinha em minha direção, uns homens de uniforme bege, em cima do carro vermelho, só pode ser a escolta que trouxe os perdedores – jogadores – da – seleção – de – futebol - brasileira com suas enferrujadas medalhas de bronze, ou melhor, poderia ser os vitoriosos – jogadores – desmembrados - brasileiros que ganharam ouro na china disputando bocha em cima de uma cadeira de rodas (aliás, eles são brasileiros e não desistem nunca). E quem teria essa brilhante idéia de trazer estas figuras a este fim de mundo? Aí tem coisa!
Uma tragada e um tímido gole de café. CARALHO! Ainda tá quente essa porra, quase que queimo a língua, assoprar um pouco mais pra esfriar é preciso.
O carro ainda está no outro quarteirão, parece que ele não quer andar, grita, grita, grita sua buzina melancólica. Mas parece não querer mover-se. Move-se lentamente, um tanto triste, se está triste por quê não fica parado? Algo lento e um tanto doloroso ir devagar, espécie de Cortejo Fúnebre. É isso, só pode ser isso, EPIFANIA! Só pode ser um cortejo de carne morrida. BINGO!
Estava corretíssimo, o carro – apaga - fogo cada vez mais se aproximava e conseguia já, enxergar uma coroa de flores no meio dos bombeiros, era um cortejo fúnebre mesmo. Logo pensei, e existi me indagando, será que um dia terei um cortejo como este? Com o meu caixão ao lado de verdadeiros homens que arriscam suas vidas para proteger a nossa? Pessoas chorando pela perda que lhes causei? Fileiras quilométricas de carros com seus vidros escuros e suas luzes acesas para mostrar que este carro está também deprimido e por isso que quer andar bem devagar sempre piscando suas mágoas, com pessoas de óculos escuros, escondendo o seu ar blasé, chorando por dentro, lembrando a cada instante vivido comigo.
Um trago e nada de café.
O carro se aproximava na esquina, o guarda na sua moto, sinalizava um Pare! Aos demais condutores que estão esperando o cortejo do bife passar para poderem dar continuidade nas suas jornadas diárias. Vejo o caixão e imagino o quanto que o bife já deve ter balançado lá dentro, nesta cidade existe muitos buracos, buracos enormes, um carro grande assim não precisa desviar de nenhum, mas o solavanco é impossível não sentir. Nota-se. O carro dobra na esquina para o meu lado direito, os bombeiros que nada tem a ver com o falecido, conversam aleatoriamente, rindo aos montes e olhando para a bunda de todas as gatinhas que passam pela esquina, sempre dando aquele olhar – secante e assoviando agudamente para chamar a atenção da mulher – codinome: cantada de pedreiro - que eles sabem que elas não irão olhar se caso for uma mulher de respeito, mas, todas elas olham e o que posso dizer? Tudo puta. O caminhão já havia completado a manobra e logo atrás dele, eu podia ver o primeiro carro. Tinha uma senhora idosa de óculos escuros com a sua mão ao peito, pausadamente soluçando. Na certa era a mulher do ilustre presunto. Pensei, logo existi me indagando, o que será que esta mulher sente ao perder o marido de tantos anos de jornada? Será que ela ficou triste realmente? Ou ficou feliz?
Posso até imaginar que ela possa estar um pouco alegre, por poder agora fazer aqueles cruzeiros maravilhosos da terceira idade, onde até o Instituto Médico Legal está presente para futuras emergências para com os titios, com as presenças ilustres de Dercy Gonçalves e sua gramática insuperável - também pudera, ela enterrou quase todos da academia brasileira de letras – para alegrar os viajantes com suas incríveis histórias de um Brasil ainda remoto, sem falar nos shows de Waldick Soriano cantando “eu não sou cachorro não” à cappela e Dorival Caymmi se indagando até morrer “O que é que a baiana tem?
Para tudo! Mas todas estas figuras já morreram, pelo o que me consta. Dona Morte depois de ter procrastinado por um século e mais um longo acréscimo, levou a Dercy e em seguida foi à vez do Dorival Caymmi, e eu jurando que Dorival Caymmi já tinha morrido faz tempo? Mas não, morreu um dia desses, quer dizer, morreu não, uma vez que baiano não nasce, estréia, então, digamos que ele saiu de cartaz. Já o Waldick Soriano, prefiro até nem comentar.
Uma tragada forte com enorme sorriso sordidamente impossível não soltar, um gole de café, agora está melhor, esfriou um pouco.
Na certa a velha não estava feliz mesmo, mesmo por que todos seus heróis de época já haviam inclusive seu falecido marido. Ao lado da velha deveria ser a filha mais velha que dirigia o carro, aquela que sempre a ajudou em todas as horas, sempre se preocupou com as questões familiares e jamais se opôs a qualquer decisão dos pais – codinome: pau – mandado – puxa - saco! Logo em seguida vem outro carro, sem vidro escuro, sem pessoas de óculos escuros. Na certa deveria ser o irmão – pobre do bife. Aquele que sempre admirou o irmão, mas, também sempre o invejou.
Os demais carros que passam estão cheios de sujeitos que muito ou nada têm a ver com o bife, alguns sofrem, outros, apenas sentem. Sinto também, mas é um sentir diferente, certa inveja, algo difícil de explicar, será que no meu cortejo estarão as pessoas que jamais tive apatia? Será que estarão as pessoas com as quais eu sempre tratei mal, só por tratar? Será que elas chorarão pela dor que lhes causei? E meus pais? Como eles irão se sentir? Fala sério, chega de morte, foda-se o cortejo, foda-se o bife, foda-se tudo, eu ainda quero viver...

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Gretchen - A guerreira


Gretchen ganhou uma transformação para participar de um quadro no TV Fama. A transformação foi na mulher-guerreira Xena, e ela parece ter encarnado a personagem. Outra que também participou foi a filha, Thammy, que resolveram transformar em Tom Cruise. TOM-fuckin’-CRUISE. Não sei qual o futuro da TV Brasileira depois disso, mas vamos parar pra pensar que existem outras subcelebridades “dançarinas” que podem se transformar em coisas mais rentáveis que Xena. Fonte: FOFOQUINHAS